Mas talvez a maior coincidência musical de todas tenha acontecido com Bizarre Love Triangle, do Frente. Eu sei que ela é do New Order, mas eu a conheci com o Frente e tudo aconteceu com a versão do Frente. Roda VT.
Claro, coincidências musicais acontecem quase todos os dias em nossas vidas. Mas quando você é uma criança que ainda está descobrindo a música e, mais, sua identidade musical, elas tem um sabor muuuuuito melhor.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Feira Moderna (um caso inexplicável)
Não sou uma garota das ciências, mas sempre procuro uma explicação para tudo de diferente que acontece comigo (ou ao meu redor). Com certeza é o instinto da jovem detetive que eu já quis ser quando criança. E como até hoje nunca recebi a visita de seres sobrenaturais e o Chico Xavier nunca psicografou um livro para mim, quase nada costuma escapar das minhas explicações. Quase nada.
Uma vez, durante meu intercâmbio, eu estava na casa dos meus velhinhos americanos em McCormick mexendo em um baú de cobertores. Enquanto tirava os cobertores encontrei, entre dois edredons, um papel dobrado. Para a minha surpresa, quando eu abri estava escrita à caneta laranja (com GLITTER) a letra de FEIRA MODERNA (Lô Borges).
Tua cor é o que eles olham, velha chaga
Teu sorriso é o que eles temem, medo, medo
Feira moderna, o convite sensual
Oh! telefonista, a palavra já morreu
Meu coração é novo
Meu coração é novo
E eu nem li o jornal
Nessa caverna, o convite é sempre igual
Oh! telefonista, se a distância já morreu
Independência ou morte
Descansa em berço forte
A paz na Terra amém
Quer dizer, WHAT THE FUCKING FUCK, certo? Imediatamente fui perguntar para Barbara e Marv do que se tratava, se eles conheciam mais algum brasileiro, se sabiam da existência desse bilhete. E (claro, senão não estaria aqui contando essa história) todas as respostas foram negativas. Eles não sabiam do que se tratava. Eles NUNCA conheceram nenhum outro brasileiro além de mim. Eles não sabiam nem ao menos que no Brasil nós falavamos português.
Naquela época eu passei umas boas noites acordada pensando nisso. As primeiras foram tentando chegar a uma conclusão. As outras foram tentando entender porque isso aconteceu comigo. E o porquê de ser ESSA MÚSICA, ESSA LETRA que li e reli mil vezes procurando uma pista. E que talvez ela poderia ter caído das minhas coisas, ou eu poderia ter escrito enquanto estava dormindo (mesmo não conhecendo a música e não tendo nenhuma caneta laranja de glitter).
Até hoje, nada. Não captei nenhum sinal terreno, extra-terreno, extra-corpóreo, extraordinário ou de fogo. Não entendi. O que mais me irrita é me lembrar disso esporadicamente e me dar conta de que eu tenho um pequeno mistério mal resolvido em minhas mãos.
Pensando bem, era um baú de edredons. E eu nunca cheguei a checar se algum brasileiro trabalhava na lavanderia. Bingo, cherloque.
Uma vez, durante meu intercâmbio, eu estava na casa dos meus velhinhos americanos em McCormick mexendo em um baú de cobertores. Enquanto tirava os cobertores encontrei, entre dois edredons, um papel dobrado. Para a minha surpresa, quando eu abri estava escrita à caneta laranja (com GLITTER) a letra de FEIRA MODERNA (Lô Borges).
Tua cor é o que eles olham, velha chaga
Teu sorriso é o que eles temem, medo, medo
Feira moderna, o convite sensual
Oh! telefonista, a palavra já morreu
Meu coração é novo
Meu coração é novo
E eu nem li o jornal
Nessa caverna, o convite é sempre igual
Oh! telefonista, se a distância já morreu
Independência ou morte
Descansa em berço forte
A paz na Terra amém
Quer dizer, WHAT THE FUCKING FUCK, certo? Imediatamente fui perguntar para Barbara e Marv do que se tratava, se eles conheciam mais algum brasileiro, se sabiam da existência desse bilhete. E (claro, senão não estaria aqui contando essa história) todas as respostas foram negativas. Eles não sabiam do que se tratava. Eles NUNCA conheceram nenhum outro brasileiro além de mim. Eles não sabiam nem ao menos que no Brasil nós falavamos português.
Naquela época eu passei umas boas noites acordada pensando nisso. As primeiras foram tentando chegar a uma conclusão. As outras foram tentando entender porque isso aconteceu comigo. E o porquê de ser ESSA MÚSICA, ESSA LETRA que li e reli mil vezes procurando uma pista. E que talvez ela poderia ter caído das minhas coisas, ou eu poderia ter escrito enquanto estava dormindo (mesmo não conhecendo a música e não tendo nenhuma caneta laranja de glitter).
Até hoje, nada. Não captei nenhum sinal terreno, extra-terreno, extra-corpóreo, extraordinário ou de fogo. Não entendi. O que mais me irrita é me lembrar disso esporadicamente e me dar conta de que eu tenho um pequeno mistério mal resolvido em minhas mãos.
Pensando bem, era um baú de edredons. E eu nunca cheguei a checar se algum brasileiro trabalhava na lavanderia. Bingo, cherloque.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Música. Nervos. Pele. Angústia. Etc.
Às vezes eu sinto uma conexão nervosa com algumas músicas. Sinto que ela está dentro de mim, invadindo cada membro, cada órgão, cada tecido, cada sinapse. E provoca as mais diversas reações psicológicas. Me arrepio, quero chorar, derrubar as coisas da mesa no chão, deitar em posição fetal, pular de um prédio, cortar meus cabelos, etc.
Depois passa.
Ao som de Joni Mitchell - A Case of You
Depois passa.
Ao som de Joni Mitchell - A Case of You
Assinar:
Postagens (Atom)